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Os avanços tecnológicos têm transformado padrões de consumo e mudado a vida de milhares de pessoas em todo o mundo diariamente. No entanto, a busca por uma rápida solução da pandemia do novo Coronavírus colocou uma lupa em uma discussão urgente há anos: o uso de tecnologias para automatizar processos burocráticos e aperfeiçoar as etapas operacionais das instituições de saúde.

Com este propósito, e apesar da barreira cultural existente junto aos sistemas já consolidados do mercado surgem as healthtechs, empresas focadas no melhoramento e na automatização de serviços, que buscam otimizar processos e alavancar novas possibilidades que impactam todo o ecossistema.

Mais do que sinalizar a urgência na desburocratização de processos, o período pandêmico também evidenciou gargalos frequentes e ultrapassados do setor de saúde como um todo. O mercado reúne problemáticas que giram em torno de operações desatualizadas há décadas. Ou seja, modelos que estão obsoletos e que não se integram entre todos os players do mercado, mas que estão culturalmente intrínsecos ao cotidiano do setor.

Sendo assim, os desafios se concentram na otimização de todas as etapas de atendimento ao paciente, desde a pesquisa clínica, no desenvolvimento de novos medicamentos – onde não há conexão rápida entre os estudos vigentes e os pacientes candidatos à participação, até o próprio acompanhamento de tratamentos com produtos já reconhecidos, mas que, eventualmente, podem ser administrados incorretamente ou trazer dúvidas na administração – e, neste caso, não há uma maneira clara e eficiente de conectar pacientes e fabricantes.

Os processos logísticos também enfrentam dificuldades, que esbarram em questões delicadas como leitura dos estoques e acesso às medicações, armazenamento, distribuição e transporte, especificamente de medicamentos e vacinas dentro das exigências dos órgãos reguladores, como a Anvisa.

Por sua vez, pesquisas reforçam os resultados e a importância da tecnologia como facilitadora nesse universo. A pesquisa Global Life Sciences Outlook 2022, elaborada pela Deloitte, aponta que as empresas que fizeram investimentos na área de tecnologia antes e durante a pandemia estão se beneficiando de uma estratégia assertiva, uma vez que a transformação digital acelerou todos os setores da cadeia de valor do segmento.

De acordo com a pesquisa, são listadas seis questões urgentes que o segmento precisa lidar: pesquisa e desenvolvimento; transformação da experiência do paciente e do talento; paciente no centro do cuidado; a escalada do valor em saúde; dominando forças externas; empresa digital em escala; as cadeias de suprimentos e manufatura à prova do futuro; e ESG (Enviromental, Social and Governance). Percebe-se que todos esses pontos giram em torno da tecnologia como pilar essencial a fim de trazer agilidade na gestão de dados e processos.

Dessa forma, é imprescindível cada vez mais integração para obter não só ganho de performance, como também de agilidade entre organizações, para que trabalhem em conjunto garantindo que pessoas, instituições e sistemas interajam de maneira eficaz e eficiente.

Por fim, é importante frisar que, no Brasil, as soluções tecnológicas das healthtechs têm contribuído para otimizar processos de todos os setores da cadeia do segmento de saúde. O objetivo é garantir velocidade, transparência e modernidade na entrega do que verdadeiramente importa: atender à necessidade do paciente e cuidar da vida.

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